Medicina Nuclear é a especialidade que utiliza pequenas quantidades de substâncias radioativas ou “traçadores” para diagnosticar ou tratar certas doenças.
Traçadores são substâncias atraídas para órgãos específicos (pelos ossos, por exemplo), que produzem emissões quando introduzidos no corpo.
Um tipo especial de câmara, Gama Câmara de cintilação é utilizada para transformar essas emissões em imagens que produzem informações sobre a função do órgão em estudo. O médico nuclear interpreta esses estudos (ou cintilografias) e determina a causa de sua doença.
CINTILOGRAFIA COM ANALOGO DE SOMATOSTATINA (OCTREOSCAN)
CINTILOGRAFIA COM CEREBRAL COM OU SEM FLUXO SANGUINEO
CINTILOGRAFIA COM CISTERNOCINTILOGRAFIA
CINTILOGRAFIA COM CISTOCINTILOGRAFIA DIRETA
CINTILOGRAFIA COM CISTOCINTILOGRAFIA INDIRETA
CINTILOGRAFIA COM CORPO INTEIRO P/PESQUISA DE METASTASES (PCI) COM E SEM (THYROGEN)
CINTILOGRAFIA COM DACRIOCINTILOGRAFIA
CINTILOGRAFIA COM DETECCAO DE ASPIRACAO PULMONAR
CINTILOGRAFIA COM DETECCAO INTRAOPERATORIA RADIOGUIADA DE LESOES TUMORAIS
CINTILOGRAFIA COM DETERMINACAO DO TEMPO DE ESVAZIAMENTO GASTRICO
CINTILOGRAFIA COM DIVERTICULO DE MECKEL
CINTILOGRAFIA COM ESTUDO DE TRANSITO ESOFAGICO (LIQUIDOS e SOLIDOS)
CINTILOGRAFIA HEPÁTICA E ESPLÊNICA
CINTILOGRAFIA DE VIAS BILIARES
CINTILOGRAFIA COM GALIO 67 (CORPO TOTAL)
CINTILOGRAFIA COM GLANDULAS SALIVARES
CINTILOGRAFIA COM HEMACIAS MARCADAS
CINTILOGRAFIA COM HEMORRAGIAS NAO ATIVAS
CINTILOGRAFIA COM LEUCOCITOS MARCADOS
CINTILOGRAFIA COM LINFOCINTILOGRAFIA (MAMA, MEMBROS SUPERIORES e INFERIORES )
CINTILOGRAFIA MAMÁRIA
CINTILOGRAFIA COM MIBG (METAIODOBENZILGUANIDINA
CINTILOGRAFIA COM MIOCARDIO
CINTILOGRAFIA COM OSSEA (CORPO TOTAL)
CINTILOGRAFIA COM PARATIREOIDE
CINTILOGRAFIA COM PERFUSAO CEREBRAL (SPECT)
CINTILOGRAFIA COM CEREBRAL COM TRODAT
CINTILOGRAFIA COM PULMONAR (INALACAO e (PERFUSAO)
CINTILOGRAFIA COM REFLUXO GASTRO ESOFÁGICO (RGE)
CINTILOGRAFIA COM RENAL DINAMICA (DTPA+RENOGRAMA+FILTRAÇAO GLOMERULAR)
CINTILOGRAFIA COM RENAL ESTATICA (QUANTITATIVA OU QUALITATIVA)
CINTILOGRAFIA COM SANGRAMENTO DIGESTIVO COM HEMACIAS MARCADAS
CINTILOGRAFIA COM SISTEMA RETICULOENDOTELIAL (MEDULA OSSEA)
CINTILOGRAFIA DA TIREOIDE
CINTILOGRAFIA TESTICULAR (ESCROTAL)
CINTILOGRAFIA DA TIREOIDE E/OU CAPTACAO (IODO 131) e (TECNECIO 99M TC)
CINTILOGRAFIA DO TRATAMENTO DE METASTASES OSSEAS (SAMARIOCOM 153)
CINTILOGRAFIA DO TRATAMENTO COM LUTÉCIO
CINTILOGRAFIA DO TRATAMENTO DE METASTASES OSSEAS COM RADIO 223 (XOFIGO)
CINTILOGRAFIA DO TRATAMENTO HIPERTIREOIDISMOCOM BOCIO E (PLUMMER)
CINTILOGRAFIA DO VENTRICULOCINTILOGRAFIA
Dispomos de cinco suítes totalmente equipadas para o máximo de conforto dos pacientes durante a internação com isolamento especializado de acordo com as normas da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) para o tratamento radioiodoterapêutico do câncer da tireóide. Visando a comodidade dos pacientes para que a internação seja mais humana e agradável, as suítes (Unidades Terapêuticas Radioisotópicas) são equipadas com ar condicionado, TV, DVD, telefone e Wifi.
Pensando ainda na humanização do tratamento a Climedi dispõe de um biombo móvel com vidro plumbífero para possibilitar a visita de familiares aos pacientes internados mesmo no isolamento total das primeiras 24 horas.
A Medicina Nuclear atua no campo da oncologia destacando-se no diagnóstico e tratamento com radioisótopos que são substâncias que seletivamente localizam o tumor e neles se depositam, emitindo radiação e eliminando estes tecidos com o mínimo de efeitos colaterais.
O tratamento radioisotópico com IODO-131 tem grande importância como complementação de cirurgias do câncer diferenciado da tireóide para ablação de microfocos de tecidos que por ventura não tenham sido removidos durante a cirurgia, numa possível recidiva tumoral e no tratamento de metástases regionais e à distância.
O Tratamento com iodo radioativo segue uma rotina bem estabelecida iniciando com o preparo do paciente que é orientado a ficar por 30 dias, antes do tratamento, com uma dieta pobre de iodo. “A tireóide é a única glândula do corpo que usa o iodo para fabricar hormônios. Uma dieta pobre desse elemento faz com que as células restantes da glândula ou as do câncer fiquem cada vez mais ávidas por ele. A dose do iodo radioativo administrada oralmente é absorvida pela tireóide ou pelas células cancerosas, irradiando-as, atingindo-se , assim, o objetivo do tratamento, com o mínimo de efeitos colaterais.
Para administrar o iodo radioativo no paciente é necessário isolar o paciente de acordo com norma estabelecida pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
A Medicina Nuclear é uma especialidade médica que utiliza métodos seguros, praticamente indolores, não invasivos e de relativo baixo custo para fornecer informações que outros exames diagnósticos não conseguiriam, através do emprego de fontes abertas de radionuclídeos. Habitualmente os materiais radioativos são administrados in vivo, por via venosa, oral, inalatória ou subcutânea, e apresentam distribuição para órgãos ou tipos celulares específicos, não havendo risco de reações alérgicas. Esta distribuição pode ser ditada por características do próprio elemento radioativo. Outras vezes, o mesmo é ligado a um outro grupo químico, formando um radiofármaco, com afinidade por determinados tecidos.
A radioatividade da maioria dos elementos empregados cai para a metade (meia vida) em questão de horas ou dias e a radiação emitida é do tipo gama, similar aos raios X. O tempo de permanência dos materiais radioativos no corpo do paciente é ainda mais reduzido considerando-se que muitas vezes ocorre eliminação deste pela urina. Tomando como exemplo o tecnécio-99m, isótopo empregado para a marcação da maioria dos radiofármacos, verificamos que sua meia-vida é de apenas 6 horas e emite radiação gama com energia de 140 keV. A dose de radiação dos procedimentos diagnósticos em Medicina Nuclear é, de uma forma geral, similar ou inferior à de outros métodos diagnósticos que empregam raios X.
Nas aplicações diagnósticas, a distribuição do radiofármaco no corpo do paciente é conhecida a partir de imagens bidimensionais (planares) ou tomográficas (SPECT), geradas em um equipamento denominado câmara cintilográfica. A maior ou menor captação dos compostos permite avaliar a função dos tecidos, ao contrário da maioria dos métodos radiológicos que dão maior ênfase na avaliação morfológica dos órgãos. A avaliação funcional realizada pela Medicina Nuclear traz, muitas vezes, informações diagnósticas de forma precoce em diferentes patologias. Essas alterações podem ser detectadas quando ainda não há mudanças significativas na anatomia e mesmo antes dos sintomas aparecerem, conferindo à cintilografia elevada sensibilidade diagnóstica e promovendo melhores chances de tratamento efetivo ao paciente.
Assim, estamos muito acostumados com as imagens anatômicas em exames complementares, que localizam, medem, calculam volumes, avaliam a forma em três dimensões, em cortes tomográficos e que caracterizam estruturalmente os órgãos e as lesões em estudo. Porém, a imagem funcional acrescenta uma informação diferente e o objetivo aqui é outro: conhecer o comportamento metabólico e como está a função do órgão em estudo. Outra vantagem é poder realizar, de uma só vez, exames de corpo inteiro no paciente como, por exemplo, no caso da cintilografia óssea e pesquisas de metástases.
Dentre os exames em Medicina Nuclear hoje disponíveis, incluem-se análises do funcionamento do coração, cérebro, tireóide, rins, fígado e pulmões, avaliação de doenças nos ossos, além do diagnóstico de tumores nos principais órgãos do corpo.
Alguns radioisótopos emitem radiação beta, com maior poder de ionização dos tecidos. Estes materiais também têm sua captação dirigida para tecidos específicos, como no exemplo do iodo-131 captado pela tireóide. Quando administrados em altas atividades, estes isótopos podem ser empregados com finalidade terapêutica (no exemplo citado, o iodo-131 permite a redução seletiva do parênquima glandular em casos de hipertireoidismo ou mesmo o tratamento de metástases do carcinoma bem diferenciado da tireóide). A Medicina Nuclear pode também auxiliar no tratamento de tumores neuroendócrinos e da dor nas metástases ósseas.
Fonte: http://www.sbmn.org.br/site/medicina_nuclear