Medicina Nuclear

Medicina Nuclear é a especialidade que utiliza pequenas quantidades de substâncias radioativas ou “traçadores” para diagnosticar ou tratar certas doenças.

Traçadores são substâncias atraídas para órgãos específicos (pelos ossos, por exemplo), que produzem emissões quando introduzidos no corpo.

Um tipo especial de câmara, Gama Câmara de cintilação é utilizada para transformar essas emissões em imagens que produzem informações sobre a função do órgão em estudo. O médico nuclear interpreta esses estudos (ou cintilografias) e determina a causa de sua doença.

Tratamento do Câncer da Tireóide com Internamento

Dispomos de cinco suítes totalmente equipadas para o máximo de conforto dos pacientes durante a internação com isolamento especializado de acordo com as normas da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) para o tratamento radioiodoterapêutico do câncer da tireóide. Visando a comodidade dos pacientes para que a internação seja mais humana e agradável, as suítes (Unidades Terapêuticas Radioisotópicas) são equipadas com ar condicionado, TV, DVD, telefone e Wifi.

Pensando ainda na humanização do tratamento a Climedi dispõe de um biombo móvel com vidro plumbífero para possibilitar a visita de familiares aos pacientes internados mesmo no isolamento total das primeiras 24 horas.

A Medicina Nuclear atua no campo da oncologia destacando-se no diagnóstico e tratamento com radioisótopos que são substâncias que seletivamente localizam o tumor e neles se depositam, emitindo radiação e eliminando estes tecidos com o mínimo de efeitos colaterais.

O tratamento radioisotópico com IODO-131 tem grande importância como complementação de cirurgias do câncer diferenciado da tireóide para ablação de microfocos de tecidos que por ventura não tenham sido removidos durante a cirurgia, numa possível recidiva tumoral e no tratamento de metástases regionais e à distância.

O Tratamento com iodo radioativo segue uma rotina bem estabelecida iniciando com o preparo do paciente que é orientado a ficar por 30 dias, antes do tratamento, com uma dieta pobre de iodo. “A tireóide é a única glândula do corpo que usa o iodo para fabricar hormônios. Uma dieta pobre desse elemento faz com que as células restantes da glândula ou as do câncer fiquem cada vez mais ávidas por ele. A dose do iodo radioativo administrada oralmente é absorvida pela tireóide ou pelas células cancerosas, irradiando-as, atingindo-se , assim, o objetivo do tratamento, com o mínimo de efeitos colaterais.

Para administrar o iodo radioativo no paciente é necessário isolar o paciente de acordo com norma estabelecida pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

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